Princípios da campanha a reitor: Impessoalidade, Regulamentação, Transparência e Descentralização.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Todos em prol da UNIFEI

Caros alunos, servidores técnico-administrativos, docentes e todos os amigos da UNIFEI

Agradeço a todos que viram méritos na proposta do modelo de administração baseado nos princípios da regulamentação, descentralização, transparência e impessoalidade.
Mais importante ainda é a esperança que tenho de que, cada um de nós à sua maneira, quer o bem da nossa amada UNIFEI e que, por isso, as diferenças que eventualmente enfrentamos nos calorosos debates da campanha agora devem ser canalizados para juntos construirmos a universidade que tanto aspiramos.
Nesse contexto, saliento que em minha opinião já não há campo para divergências que impeçam a sinergia que tanto precisamos, mas espaço para que cada um possa somar esforços para garantir o que temos de bom e aprimorá-lo se necessário, assim como para construir o novo e o melhor.
De minha parte saibam todos, estou muito motivado e esperançoso em dias melhores, que certamente construiremos juntos.
Um forte abraço a todos.

Prof Dagoberto Alves de Almeida 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Proposta de Gestão – Candidatura a Reitor – 2013-16

Um Novo Modelo de Gestão para a UNIFEI (resumo da plataforma)
I. Princípios
Regulamentação: atualizar e criar normas e regras para o funcionamento do campus de Itabira, das Unidades Acadêmicas que ainda não tem seus regimentos definidos, assim como a própria Reitoria e Pró-reitorias e quaisquer outros órgãos que ainda não as tenham. Não é possível administrar com qualidade sem regras!
Descentralização: A Reitoria deve se ater ao estratégico e permitir, com orçamento descentralizado, que os demais órgãos, em especial as unidades acadêmicas, atuem operacionalmente.
Transparência: Assembleias gravadas e atas atualizadas, assim como editais e convênios disponibilizados. O que não se divulga dá margem à interpretação de que correto não está!
Impessoalidade: Respeito por parte dos dirigentes às competências e especialidades dos demais colaboradores da instituição, os quais devem ter liberdade de se expressarem sem o risco de serem mal interpretados!
II. Respeito às Regras, Hierarquia e Ética
Sob hipótese alguma a Reitoria interferirá no funcionamento do Conselho de Curadores e se manterá distante da atuação de órgãos como a Ouvidoria e a Comissão de Ética, assim como atuará em respeito hierárquico ao Conselho Universitário, não trazendo para si atribuições exclusivas do nosso conselho maior.
III. Representação e Decisões Compartilhadas
As composições dos conselhos deverão ser revistas de tal forma a dar melhor representatividade aos vários extratos da carreira docente, aos STAEs e alunos assim como, em especial, ao campus de Itabira. Sob hipótese alguma decisões que afetam nossos alunos, como a mobilidade estudantil e as bolsas de assistência estudantil, serão tomadas sem regras claras e sem respaldo de comissões específicas.
IV. Fundações de Apoio
Os estatutos das nossas fundações de apoio devem ser revistos, em especial evitando-se que o executivo da universidade ocupe posição de comando nas mesmas. Membros da nossa comunidade, como nossos ex-alunos, deverão fazer parte do corpo dirigente e dos conselhos das nossas fundações. Propõe-se que a FTS seja o braço da extensão cultural da UNIFEI, percebendo, em consequência, recursos para sua sobrevivência, manutenção do museu e recuperação do acervo e do patrimônio. Várias atividades da atual Pró-reitoria de extensão passarão a ser executadas nas fundações. Será evitada a internalização desnecessária de recursos na instituição, sendo mantidos, segundo definições legais, nas próprias fundações. Empreender a criação de uma fundação de apoio em Itabira.
V. Ensino
A Pró-reitoria se manterá como responsável pelas políticas de ensino da universidade respeitando a necessária autonomia das coordenações dos cursos, de acordo com as especificidades de seus cursos. O Portal Acadêmico será reestruturado para melhor atender as demandas dos nossos alunos.
VI. Pesquisa
Pesquisa de qualidade requer boas condições materiais, em equipamentos e instalações, assim como da formação, capacitação e sustentação de grupos. Será proposta ao CONSUNI a criação de uma pró-reitoria específica para a pesquisa, desenvolvimento e inovação, tendo o NITTE sob sua subordinação. Dessa forma toda a pesquisa de graduação e pós-graduação estará afeta a um único setor que também tratará de projetos de P&D.
VII. Extensão
A Pró-reitoria de extensão cuidará das dimensões Empresarial (treinamentos, consultorias, parques tecnológicos), Cultural, Social e Ambiental em íntima colaboração com nossas fundações de apoio.
VIII. Centenário
Caberá à nova gestão, tendo o reitor na linha de frente, o apoio necessário em planejamento e recursos às solenidades do nosso centenário. Parcerias com empresas e prefeituras são vitais para o calendário de atividades do centenário.
IX. Administração
Quando a gestão funciona, o ensino, a pesquisa e a extensão também funcionam! Assim, será sugerida ao Conselho Universitário a criação de uma Pró-reitoria de Gestão de Pessoas de tal forma a garantir real valorização do talento humano e melhoria da qualidade de vida em nossa instituição. Com a retirada do Departamento de Pessoal da esfera da Pró-reitoria de Administração, haverá campo para a inclusão da Secretaria de Planejamento e Qualidade, integrando as atividades de planejamento e controle em um único órgão. 
X. Ações de Gestão
Consonante à ideia de que cabe à reitoria “abrir caminhos”, propiciando facilidades para a geração e circulação do conhecimento produzido e à interação entre as pessoas de tal forma a facilitar a formação de profissionais e grupos atuantes, propõe-se as ações que se seguem.
• Execução de um criterioso diagnóstico da instituição;
• Criterioso planejamento e controle das obras;
• Garantir, junto com os parceiros (Prefeitura de Itabira e Companhia Vale), que o projeto do campus de Itabira possa se consolidar com a qualidade esperada e no menor prazo possível;
• Capacitação de servidores para ocupação de cargos em todos os níveis da administração: 
• Expansão e consolidação da Escola de Negócios;
• Viabilização de unidade acadêmica para a área de educação;
• Internet banda larga em ambos os campi, como uma das iniciativas do novo Centro de Tecnologia da Informação;
• Portal bilíngüe que abrigue as páginas dos docentes e de eventos segundo formatação definida;
• Drenagem do campus de Itajubá e asfaltamento e/ou calçamento de vias;
• Apoio humano e material à Procuradoria;
• Reatar conversações com a CEMIG para que a Usina Luiz Dias possa voltar a atender as necessidades de ensino e pesquisa da UNIFEI;
• Discussão e implementação de soluções para adequar a infraestrutura física (laboratórios, salas de aulas e gabinetes) e o quadro de servidores (docentes e STAEs) às necessidades decorrentes da quantidade anual de ingressantes, tanto em Itajubá quanto em Itabira;
• Apoiar efetivamente a criação e consolidação do Centro Tecnológico de Asas Rotativas e do Centro Tecnológico para Pesquisa e Testes para Equipamentos Elétricos de Alta Tensão;
• Consolidação (estruturação e integração) em Itabira e expansão Regional no entorno de Itajubá; 
• Apoio para efetiva e rápida viabilização do ParCTec junto às forças políticas da sociedade organizada; 
• Criação da editora da UNIFEI para publicação de livros e revistas com corpo editorial ad-hoc. 
XI. A Campanha Eleitoral
Não peço votos. Apenas quero comunicar ideias e princípios. Os votos serão consequência das ideias expressas na plataforma serem consideradas de valor pela comunidade acadêmica. Assim, para que não haja equívocos de cunho eleitoreiro a ocupação de cargos só será tratada se meu nome estiver no topo da lista tríplice. Após o que, independente de quem votou em quem as pessoas poderão participar, sem constrangimentos, dos grupos de trabalhos que serão montados para subsidiar a futura reitoria.
Obrigado a todos e vamos trabalhar pela UNIFEI que é de todos nós!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qual o papel da Assessoria de Cooperação Institucional?

Caros leitores
O que entendo ser o papel da Assessoria de Cooperação Institucional (ACI) é bem diferente do que vejo em nossa instituição.
A ACI é um instrumento importante para a inserção internacional da nossa instituição. Um dos quesitos de avaliação de universidades de classe mundial segundo a QS. Mas o papel da ACI é de assessorar e não de atuar de forma executiva. Explico. O executivo somos  nós mesmos, cada um em sua especialidade, aqueles que, pelo seu conhecimento e interesse, podem atuar como nossos embaixadores no contato com seus pares de outras instituições e trazer resultados de intercâmbio para o ensino e a pesquisa. Isso é um exemplo concreto de descentralização.
Para vocês terem ideia desse conceito na prática, quando estive no inicio do ano na Alemanha fazendo uma visita técnica à vários laboratórios do Instituto Fraunhofer na área de Eficientização Energética acabei me deparando com especialistas de outras áreas de conhecimento... Esse foi o momento em que imaginei como seria positivo se visitas técnicas como essa, promovidas pela ACI, incluíssem especialistas de variadas áreas que pudessem dialogar com seus pares estrangeiros... 
Então, as bolsas estudantis embora sejam, de fato, um importante resultado da ação da ACI, não devem ser vistas como o único produto da ACI, mas uma consequência de relacionamentos mais amplos de tal forma a produzir duradouras e consistentes parcerias. Aliás, todas as universidades nas quais temos alunos em programas internacionais de mobilidade, tais como o CSF e o Braftec, deveriam ser  nossas efetivas parceiras. Dessa forma, cada profissional da nossa instituição poderá promover relacionamentos que também tragam oportunidades aos nossos discentes, além daquelas que são objeto especifico da atuação de cada um. O assessor nesse contexto é um facilitador, alguém que auxilia na busca por contatos e que contribui para parcerias em todos os nossos campos de atuação.
Ainda em relação as bolsas, nunca é de menos afirmar, os processos de seleção, registro e acompanhamento deverão ser conduzidos mediante critérios claros e decididos por uma comissão que tenha um representante discente em sua composição.
Outra questão relevante são os investimentos da instituição, tais como as diárias. Atualmente, muito do gasto em diárias tem sido concentrado na ACI,  o que é algo que deve ser reavaliado, dado o fato de que mutos de nós têm dificuldade até para transitarem entre os campi.
É assim que vejo como a atuação da Assessoria de Cooperação Institucional deveria ser. Um setor que contribui para que possamos atuar internacionalmente, que contribui para que oportunidades de relacionamentos em variadas áreas possam ser trazidas e que promova a soma e não a subtração, onde não ocorra a discórdia, controvérsia ou polêmica. 
Vamos torcer para que esse modelo de Cooperação Institucional seja a tônica da próxima administração da nossa UNIFEI.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Proposições do novo modelo

Princípios são filosóficos e sua operacionalização depende de instrumentos e processos, os quais dependerão de análises e de aprovação dos conselhos da universidade. Como propostas concretas apresenta-se:
a) A criação de uma Pró-reitoria de Gestão de Pessoas com a retirada do Departamento Pessoal (DEP) da atual Pró-reitoria de Administração (PRAd). Desta forma, haverá recursos para que, além do atendimento das questões de registro, pagamento e de atendimento à questões legais, sejam também tratadas questões que garantam programas de capacitação e de melhoria da qualidade de vida no trabalho;
b) Com a retirada do DEP da PRAd, esta poderá agora abrigar a Secretaria de Planejamento e Controle (SPQ) e desta forma garantir que a administração inclua em um único setor tanto o planejamento quanto o controle, além dos indicadores necessários aos processos administrativos;
c) Criar uma Pró-reitoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PRPDI), o que significa dar foco à pesquisa na universidade em todos os campos, de graduação, pós-graduação e projetos institucionais de pesquisa & desenvolvimento, além de definir as políticas de inovação da instituição através do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITTE), a exemplo do que ocorre em universidades de classe mundial;
d) Criar um Centro de Tecnologia da Informação (CTI). O CTI estará afeto à rede e internet mais robustas, seguras e de maior velocidade; assim como na implementação do sistema de informação para apoio gerencial e em portal e webpage bilingue com flexibilidade para abrigar páginas de docentes e de eventos da universidade. O CTI dependerá de investimentos em sistemas, equipamentos e capacitação que atendam os interesses dos campi da UNIFEI, aqui em Itajubá como em Itabira e a comunicação entre eles, além de atender às exigencias de controle e transparência exigidas pelo Tribunal de Contas da União (TCU);
e) Envidar esforços para a regulamentação de todos os setores e órgãos de ambos os campi da UNIFEI;
f) Empreender esforços para a estruturação do campus de Itabira, com vista a expansão racional e consolidação do seu projeto;
g) Reatar conversações com a CEMIG para que a Usina Luiz Dias possa voltar a atender as necessidades laboratoriais de ensino e pesquisa de cursos como a Engenharia Hidrica e a Engenharia Eletrica da UNIFEI;
h) Criar uma editora para a universidade ser capaz de editar livros e publicações variadas dos nossos docentes e pesquisadores. Essa iniciativa, embora simples, já é seguida por outras instituições o que contribue para a divulgação da universidade, além de ser de grande valia para melhorar o desempenho dos pesquisadores e dos programas da universidade.
i) Dar continuidade à instalação de um campus avançado na cidade de Pedralva para pesquisa em biocombustíveis.
j) Atuar ativamente, com eficiencia e agilidade, para que o Parque Técnológico se transforme em realidade;
k) Garantir total apoio à iniciativas tão auspiciosas como o Centro de Tecnologia de Helicópteros (CTH) em parceria com a Helibras e o governo estadual.
l) Empreender esforços para que a  UNIFEI possa ter uma participação efetiva na rota tecnológica 459.
Essas são algumas das iniciativas que serão propostas para que a nossa instituição possa ser um efetivo agente de desenvolvimento que a destaque ainda mais no cenário nacional e internacional, além dos benefícios que trará a todos os seus integrantes, às comunidades nas quais tem campi e para a sociedade como um todo.

domingo, 24 de junho de 2012

Princípios para uma nova reitoria

Assim como as pessoas, as instituições tem também seus princípios e, no caso da nossa UNIFEI, a plataforma que apresento também os tem, ou seja, a Impessoalidade, a Regulamentação, a Transparência e a Descentralização.
A Impessoalidade é um princípio da Administração Pública presente na Constituição Federal que protege todos os agentes e colaboradores da universidade de qualquer possível postura autocrática dos gestores que estão no comando da instituição a começar pelo próprio reitor, obviamente.
A Regulamentação estabelece regras e limites para a gestão nos seus vários campos, ou seja, vamos empreender um esforço hercúleo para regulamentarmos todos os setores da instituição que ainda não estejam regulamentados ou que precisem urgentemente atualizar seus regimentos e normas.
A Transparência é a clareza de que informações serão providenciadas e disponibilizadas, seja em termos das atas e editais ou outras quaisquer que mostrem aos colaboradores da universidade e à sociedade sobre o que decidimos e porque decidimos, quais nossos desafios e dificuldades e quais os resultados alcançados. Diga-se de passagem que as instituições públicas são obrigadas a obedecer a lei de acesso à informação em um prazo que vai até 20 dias para atendimento, extensível a no máximo dez dias. Praticar o princípio da Transparência permite que se evite uma série de mal entendidos que só provocam problemas desnecessários.
Por fim, o último princípio é a Descentralização. Hoje a reitoria acumula muitos cargos e funções diretamente ligados a ela. Isso provoca uma estrutura organizacional desequilibrada. Muitas dessas funções deverão ser repassadas às Unidades Acadêmicas, os nossos institutos, porque são eles que estão na linha de frente dos problemas operacionais da universidade, são eles que bem conhecem seus problemas e é lá, também, onde residem as competências, visto que, por exemplo, um curso de Química tem uma realidade diferente de um curso de Engenharia Mecânica e não podem ser tratados de maneira uniformizada.
Por tudo o que foi dito acima, acredito que haverá maior racionalização e rapidez no planejamento e uso dos recursos humanos, materiais e financeiros, deixando a reitoria com maior tempo e flexibilidade para se ocupar das questões estratégicas da instituição. Enfim, deixar que os nossos especialistas cumpram sua função e não misturar operacional com estratégico. Isso é vital, pois todos esses conceitos são básicos em gestão e devemos praticá-los em nossa instituição.
Obrigado pela atenção e até a próxima postagem onde serão tratados os instrumentos que serão propostos para que esses princípios possam ser colocados em prática.

sábado, 9 de junho de 2012

A Universidade Que Queremos

Na universidade que queremos...
Haverá prédios projetados para serem belos e duráveis.
Para isso serão cuidadosamente construidos, no custo e no tempo
e tão impecáveis como a casa da gente.
É o que queremos!

Na universidade que queremos...
Lealdade que se cobra é para com a instituição,
Que somos todos nós.
Nela, ética e lealdade serão fundamentais, mas não precisarão estar na mesma frase.
Ah, é o que queremos!

Na universidade que queremos...
As oportunidades serão dosadas pelos recursos
e crescimento ocorrerá de maneira harmoniosa 
para que não haja descompasso entre capacidade e necessidade.
É o que nós queremos...

Na universidade que queremos...
Regras serão criadas e atualizadas,
Mas sobretudo seguidas,
Tanto por aquele que lidera quanto pelo mais humilde colaborador,
porque só assim nos sentiremos seguros,
independente de quem nos comande.
E isso é o que queremos.

Na universidade que queremos...
Nos expressaremos com total segurança,
Pois seremos interpretados com bem intencionados
por aqueles que tão somente nos comandam e nada além disso.
É o que queremos, sim!

Na universidade que queremos...
Nossos alunos serão preparados para entenderem que problemas são desafios;
que a recompensa é resultante do mérito e;
que vale a pena se preparar e se aprimorar.
E assim, além de aprenderem terão também fortalecidos o caráter de cada um...
Essa é a universidade que tanto queremos.

Na universidade que queremos
Pesquisaremos as ciências físicas e sociais para construir, 
segundo bases administrativas sólidas,
o ambiente propício à criação de ideias e a sua transformação em realidade
para que possamos gerar conhecimentos e benefícios para todos.
É o que queremos e precisamos.

Na universidade que queremos...
Verdadeiramente, as idéias se oporão e não os homens...
É isso o que de fato queremos! 

domingo, 27 de maio de 2012

Excelência na gestão

Assunto: A universidade que queremos – Parte 2
À comunidade UNIFEI.
Nossa instituição pode se beneficiar da aplicação de algumas das técnicas de gestão que são extensamente utilizadas por empresas e instituições de referência. Sendo algumas delas as seguintes:
· Racionalização: Também conhecida como Melhoria Contínua (Kaizen), o propósito é o aprimoramento constante do sistema de tal forma que a ação seja precedida pela análise no contexto da execução de um ciclo permanente (ciclo PDCA: planejamento, execução, controle e, se necessário, atuação corretiva), sempre com vistas à excelência da instituição;
·  5S: Uma das técnicas do Kaizen, o 5S é também conhecido como House Keeping”, ou seja "botar ordem na casa". Essa técnica pode ser vista como o "beaba" da gestão na medida em que ela define o básico a ser feito. Pode ser utilizado em variadas áreas, como por exemplo na gestão de materiais e nos almoxarifados, assim como na gestão das atividades das prefeituras dos campi. A aplicação do 5S em nossa instituição pode se dar de diferentes maneiras como, por exemplo, compreendendo: classificação (Seiri), ou seja, separar o necessário do desnecessário e permitir que espaço físico seja liberado; ordem    (Seiton), ou seja, organizar o espaço de trabalho de forma adequada; limpeza (Seiso) que significa suprimir os supérfluos; normalização (Seiketsu) para apontar anomalias, discrepâncias e falhas e assim prevenir o aparecimento de supérfluos e desordem e, por fim; atitude (Shitsuke) que é seguir melhorando em um permanente esforço de aprimoramento.
· Gerenciamento de projetos: Todos os empreendimentos da universidade podem ser entendidos como projetos e, nesse sentido, administrados como tal. A essência do gerenciamento de projetos está na disposição de tarefas que confrontam, ao longo do tempo, os recursos disponíveis com os necessários. Com o uso efetivo desse instrumento uma série de problemas, em especial o gerenciamento de obras, não existiriam ou seriam, pelo menos minimizados;
· Indicadores de desempenho (controle): a função principal da Secretaria de Planejamento e Qualidade (SPQ), a meu ver, deveria ser a análise de dados para a gestão, mas para tanto é preciso que estes dados estejam disponíveis. A UNIFEI está, atualmente, em processo de aquisição de um sistema de informação específico para a gestão universitária. Que este instrumento seja efetivo em permitir à SPQ auxiliar à administração da universidade na análise de dados e informações capazes de produzir conhecimentos para serem utilizados em benefício da instituição;
·  Mapeamento de processos; Há várias técnicas de mapeamento disponíveis e todas objetivam entender os processos de tal forma à analisá-los e aprimorá-los. Significa revelar o errado de tal forma a permitir uma ação corretiva. Significa preparar preventivamente processos mais robustos e à prova de falhas.
· Teoria das Restrições: técnica de gestão para análise e intervenção baseada nos gargalos dos fluxos de produção e de serviços. A Teoria das Restrições permite que perguntas tais como "onde estão os gargalos e como administrá-los?" possam ser respondidas. Alguns dos gargalos na instituição são, a meu ver, por exemplo: o processo de tomada de decisão da reitoria que é por demais lento; o acúmulo de demandas por pareceres jurídicos na Procuradoria e; a prefeitura do campus que carece de expertise e de recursos para bem se desincumbir de suas tarefas.
· Benchmarking: significa estudar as melhores práticas em outras instituições, sejam elas nacionais ou internacionais, tanto em extensão, quanto em pesquisa e ensino. Assim, por exemplo, poderemos nos mirar em quem melhor faz o trabalho de extensão em termos das normas que são necessárias à sua formalização... Perguntas como: qual a instituição que melhor executa seus processos de licitação? quem melhor gerencia obras públicas e como? poderão ser respondidas. Aprender com a experiência alheia é sinal de inteligência e de bom senso e não de simplesmente copiar ou plagiar. Significa não ter que “inventar a roda” novamente e nem cometer erros desnecessários.
Há muitas outras técnicas que poderíamos utilizar, mas é um pecado imaginar que o tanto que sabemos e usamos fora da nossa universidade não possa ser efetivamente utilizado em prol da nossa própria instituição. Que esse novo modelo que se propõe seja efetivo em permitir que todos se sintam interessados e motivados em positivamente contribuir com a nossa instituição. Seguramente, o maior disperdício de uma instituição ou mesmo de uma nação é o de não aproveitar devidamente o potencial humano disponível.
Obrigado pela atenção. 

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Diretrizes do novo modelo de gestão

Assunto: A universidade que queremos – Parte 1
Caros leitores
O novo modelo que se propõe para a nossa universidade é um verdadeiro choque de gestão, cuja base está na aplicação de conceitos e práticas consolidadas de gestão, assim como na percepção do estado atual da nossa instituição.
Caso eu tenha a honra de me tornar o Reitor de nossa instituição adianto alguns dos pontos que deverão ser detalhados na plataforma que entregarei quando da oficialização da minha candidatura:
1) Logo no início do próximo mandato será feito um criterioso diagnóstico, um “raio x” da instituição de tal forma a levantar informações da situação atual da universidade, isto é, qual o estado dos vários projetos em andamento ou paralisados, eventuais dificuldades e necessidades de intervenção;
2) Parte do levantamento acima, além das informações que já se tem, exigirá um esforço coletivo dos vários conselhos da universidade com vista a regulamentação de muitos dos nossos orgãos e, em especial, o campus de Itabira;
3) A tônica da próxima administração será um modelo de gestão descentralizada. A Reitoria será “enxugada” em muito dos órgãos que hoje estão ligados diretamente a ela, os quais serão repassados para pró-reitorias e institutos. Serão mantidos na reitoria apenas os órgãos absolutamente necessários ao seu funcionamento. Tal postura contribuirá para processos decisórios mais rápidos e eficientes do que se tem atualmente;
4)  Dada a importância da pesquisa, além de estar afeta tanto a pós-graduação quanto a graduação, ela será desvinculada da Pró-Reitoria de Pós-graduação. Para tanto, deverá ser criada uma Pró-reitoria de Pesquisa, estando a ela atrelados órgãos e funções afetos à pesquisa e à inovação que estão atualmente subordinados diretamente à Reitoria;
5) A Secretaria de Planejamento e Qualidade (SPQ) estará subordinada à Pró-reitoria de Administração, a qual será reestruturada para ser um dos pontos de maior relevância no novo modelo de gestão;
6) Dado o fato de que a tendência é que se tenha demandas crescentes de natureza jurídica é fundamental que se disponibilize estrutura e recursos, sejam humanos ou materiais para que a Procuradoria possa se desincumbir de suas tarefas com a esperada rapidez;
7) Outra área que carece de urgentes esforços de natureza gerencial é a governança, como por exemplo em TI e na Prefeitura do Campus de Itajubá. Aliás, tenho especial interesse em entender como a governança é praticada em Itabira, dado o fato de que seu campus ainda está em fase inicial de construção. Enfim, deverão ser disponibilizados recursos tanto humanos quanto material para que essas importantes áreas possam se desincumbir de maneira adequada de suas atividades;
8) Reatar conversações com a CEMIG para que a Usina Luiz Dias possa voltar a atender as necessidades de ensino e pesquisa da UNIFEI;
9) Retomar esforços para aquisição de terreno para expansão regional na cidade de Pedralva;
10) Urbanização, drenagem, pavimentação e limpeza;
11) Investir no complexo poliesportivo em melhoria e expansão, além de incluir projeto de piscina olímpica ou semi-olímpica aquecida;
12) Há inúmeros projetos em diferentes estágios de desenvolvimento que são muito importantes para a nossa universidade e que não devem ser descontinuados, muito pelo contrário, devem ser apoiados para que possam estar aptos a trazer os benefícios esperados com a brevidade possível. Alguns deles são:
a. Consolidação do campus de Itabira e integração com o campus de Itajubá;
b. Centro de Tecnologia de Helicópteros (CTH);
c. Parque Científico e Tecnológico de Itajubá (PCTI);
d. Parcerias tecnológicas e culturais na Rota Tecnológica 459;
e. Centro de pesquisas e de testes para equipamentos elétricos de alta tensão.
Por fim, vale acrescentar que a próxima Reitoria deverá submeter ao CONSUNI as propostas que impliquem em mudança do organograma no que tange à criação ou extinção de órgãos que - nunca é de mais salientar - é atribuição única do conselho máximo da universidade. Em futuras postagens as propostas acima e outras mais serão detalhadas e aprimoradas mediante as conversas que venho tendo com a nossa comunidade acadêmica.
Obrigado pela atenção e até a próxima.

sábado, 19 de maio de 2012

Construção de um novo modelo de gestão

Assunto: Princípios da Administração Pública – Parte 2
Caros leitores
Antes de passar para os conceitos básicos que nortearão a construção de um novo modelo de gestão para a nossa universidade acho correto apresentar algumas palavras de cautela.
Já passados cerca de dois meses e meio de publicação desse blog acho prudente fazer algumas considerações. Como já disse em mais de uma ocasião, esse blog é uma manifestação formal da minha visão sobre o estado atual e futuro da nossa instituição. O papo informal e chulo não cabe nesse registro de opiniões e idéias próprias que é este blog, o qual é simplesmente um meio de comunicação que construí para que eu pudesse me expressar sobre nossa instituição. Ideias essas que, diga-se de passagem, tratam-se de questões que sempre procurei discutir no Conselho Universitário. 
A tônica de minhas postagens tem sido, invariavelmente, partir do contexto atual para, segundo conceitos de gestão, construir um novo modelo de gestão que é, filosoficamente, diverso do atual. Isso porque, em gestão, o aprimoramento e mesmo a inovação sempre se baseiam, ainda que parcialmente, no modelo anterior.
A continuação da atual gestão para o próximo mandato tem o bônus e o ônus de todas as realizações e problemas ao longo desses quase oito anos. Qualquer candidatura que se apresente não tem como não se basear, como referência, nesse fato concreto. Portanto, é sempre de bom alvitre deixar bem claro que todas minhas críticas são dirigidas ao atual modelo de gestão e não às pessoas que dirigem nossa universidade. Deixei isso explícito em minha última postagem quando tratei do princípio da Impessoalidade. Em várias ocasiões me referi, assim como me referirei no futuro, ao cargo e não ao ocupante do cargo. Tenho minha opinião pessoal acerca desse ou daquele individuo, como qualquer pessoa, mas elas são absolutamente irrelevantes. Nesse momento e nesse contexto o que é relevante é entender em que situação estamos e dar a conhecer as idéias acerca de um modelo de gestão viável e necessário para a nossa instituição. Modelo este que será baseado nos princípios de administração pública, ou seja:
  • Impessoalidade: Que sob hipótese alguma o personalismo prejudique a condução futura de nossa instituição;
  • Publicidade: Que haja transparência na exposição dos temas a serem debatidos nos vários fóruns da nossa instituição, bem como nas atas, editais e demais documentos segundo a legislação pertinente, assim como externamente à ela, de tal forma a não haver equívocos sobre as intenções e atos da direção;
  • Eficiência: Capacitação e suporte adequado para o processo decisório, assim como para o planejamento e o controle de todos os processos e projetos, sejam eles referentes às obras em andamento ou futuras, assim como aos currículos dos cursos e às estruturas funcionais para a necessária reorganização do organograma da nossa instituição para administração, ensino, pesquisa e extensão. Busca por oportunidades e recursos sem desconsiderar a relação entre necessidade e capacidade de atendimento;
  • Legalidade: Atualização e construção de regulamentos e, principalmente, obediência aos mesmos, com compartilhamento de decisões nos vários conselhos da universidade e sempre com respaldo jurídico;
  • Moralidade: Em sua essência, a gestão é afeta às relações humanas no trabalho, com todas as suas potencialidades para a harmonia e o conflito. Assim, questões de ordem ética que perpassam tais relações deverão considerar tanto a Ouvidoria (a ser criada) quanto a Comissão de Ética para que haja segurança de todos os envolvidos (funcionários, alunos, docentes, membros da direção, prestadores de serviços, etc.) de que tais relações deverão ocorrer segundo os princípios da autoridade e responsabilidade, da civilidade, da equidade e da justiça.
Portanto, caros leitores, os princípios da Administração Pública são a base do novo modelo de gestão que proporei para a nossa instituição. Em futuras postagens apresentarei várias das ideias que construiremos juntos. De fato, elas farão parte de uma agenda positiva para termos uma instituição melhor no futuro.
Até a próxima.